Após a conclusão do processo democrático de votação entre sócios aptos a definir a aprovação do projeto, ainda em setembro, o Fortaleza se tornou oficialmente a mais nova Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do futebol brasileiro. 95,14% dos torcedores participantes que estiveram presentes no Centro de Excelência Alcides Santos se mostraram a favor da alteração do modelo de gestão do Tricolor do Pici.
Cada vez mais próximo do início da nova era do Fortaleza, a sua nova organização hierárquica já está definida. Na última sexta-feira, 8, Marcelo Paz renunciou oficialmente à presidência do clube para assumir o cargo de CEO da SAF do Tricolor de Aço. O antigo segundo vice-presidente Alex Santiago, portanto, será o mais novo presidente do Leão a partir de 2024, enquanto Geraldo Luciano, primeiro vice que também teve sua renúncia confirmada, será o responsável por presidir a Sociedade do Gigante do Pici.
No total, 1256 sócios votaram em um dos processos mais importantes da história do Fortaleza. A Assembleia Geral Extraordinária que definiu a implementação da SAF como modelo base de gestão do clube teve início às 8h30 e se encerrou às 15h30 com número recorde de participações. Apenas 57 votos (4%) foram contrários, além de um torcedor que votou em branco e três em nulo.
Inicialmente, o Fortaleza não irá vender nenhuma de suas ações. A criação da SAF mira a possibilidade realização de empréstimos maiores e a competitividade com os principais investimentos do futebol nacional. Todas as decisões relacionadas ao futebol do clube passam a ser responsabilidade da direção da Sociedade e esta já deve entrar em funcionamento nos próximos dias.

A NOVA ERA DO FORTALEZA
O Leão compreende que a adoção da SAF como modelo vigente seria fundamental para ampliar ainda mais a competitividade do clube diante de seus rivais da elite do futebol nacional. Caso venha se concretizar, outros percentuais podem ser negociados no futuro, mas dependem dos resultados da primeira experiência.
No Fortaleza, a SAF será diferente dos projetos de Botafogo, Bahia, Vasco e Cruzeiro, que passaram a ter “donos”, ou sócios majoritários com oferta de orçamentos maiores ou quitação de dívidas. As decisões executivas e o controle serão mantidos dentro da instituição e tem como referência a gestão do Bayern de Munique-ALE, um dos principais clubes do mundo.

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