A votação que define o futuro da gestão do Fortaleza ocorre neste sábado, 23, em processo realizado nas dependências do Centro de Excelência Alcides Santos, no Pici. Sócios-torcedores e sócios-proprietários decidem por meio de Assembleia Geral Extraordinária se o clube se tornará oficialmente uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF).
O atual presidente Marcelo Paz, o vice-presidente Alex Santiago e o Diretor de Futebol Sérgio Papellin marcam presença no que promete ser um dia especial para a história do Fortaleza. De acordo com o Diário do Nordeste, a número total de sócios aptos a participarem da votação é 5.017, o processo se inicia às 8h30 (horário de Brasília) e será encerrado oficialmente às 15h.
No Fortaleza, a SAF seria diferente dos projetos de Bahia, Vasco e Cruzeiro, que passaram a ter ‘donos’, ou sócios majoritários com oferta de orçamentos maiores ou quitação de dívidas. Inicialmente, o Leão não possui qualquer intenção de vender sequer qualquer parcela das ações do clube, as decisões executivas serão mantidas pela atual gestão com a possibilidade de um possível investimento de terceiros ser avaliado nas próximas temporadas.
“Não temos nenhum projeto de venda de participação do clube. Isso não está em discussão. A votação (hoje) tornará muito difícil uma venda de controle do clube. Nenhuma discussão sobre venda de qualquer participação, ainda que minoritária, está sendo colocada em discussão”, revelou Geraldo Luciano, 2º vice-presidente do Tricolor do Pici, em entrevista concedida recentemente.

SAF NO FORTALEZA
O Leão compreende que a adoção da SAF como modelo vigente seria fundamental para ampliar ainda mais a competitividade do clube diante de seus rivais da elite do futebol nacional. Caso venha se concretizar, outros percentuais podem ser negociados no futuro, mas dependem dos resultados da primeira experiência. O Presidente do Tricolor de Aço, Marcelo Paz, revelou detalhes sobre o projeto.
“O Fortaleza não tem intenção de vender controle, zero intenção. Mas o Fortaleza acha sim que pode virar uma SAF com controle de 100% das ações. Nós já tivemos sinalizações muito reais. No Fortaleza tem espaço para investimento minoritário, como existe, por exemplo, na Alemanha. O Bayern de Munique é um clube que 25% das suas ações são de empresas e os outros 75% ficam sob controle do clube”, declarou o mandatário do Gigante do Pici.

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