OPINIÃO: Vencer a homofobia é dever de todos

O Fortaleza veio a público por meio de vídeo publicado em suas redes sociais repudiar cantos homofóbicos da torcida após a denúncia do coletivo Canarinhos LGBTQ. A posição do clube é correta, mas parece ser tardia e até simples demais para o tamanho do problema. Olhar para a torcida do Leão como algo uniforme é fazer uma análise míope da situação.

Todas as torcidas organizadas são compostas por uma massa de pessoas diversas, com visões de mundo completamente diferentes. Inclusive, já cheguei a conversar com um membro de organizada e sua opinião era contrária aos gritos homofóbicos, no entanto, reconheceu que era muito difícil controlar a vontade de todos.

Mais uma vez, a punição é simplificadapara um grupo e uma organização, fica no CNPJ e não no CPF. Homofobia é crime e, como tal, deve-se responsabilizar quem o faz individualmente. O problema deve ser tratado como algo a ser extinguido ou, no mínimo, amenizado, não apenas esquecido. A cultura punitiva esconde, mas não trata o problema pela raíz. Ganhar essa disputa é muito mais difícil do que qualquer título que o Fortaleza possa vir a conquistar.

MERCADO DE TRANSFERÊNCIAS DO FORTALEZA

Com a contratação de Imanol Machuca junto ao Unión Santa Fé, o Leão garantiu o seu quinto reforço na atual janela de transferências. O argentino se junto ao atacante Marinho, ex-Flamengo, o lateral-esquerdo Escobar, ex-UD Ibiza, da Espanha, o zagueiro Tobias Figueiredo, ex-Hull City, da Inglaterra, e o volante Pedro Augusto, ex-Tondela, de Portugal.

Os cinco novos jogadores do Fortaleza para a disputa do mata-mata da Copa Sul-Americana e sequência da Série A do Campeonato Brasileiro são considerados “oportunidades de mercado” e “reforços pontuais” para o elenco de atletas à disposição da comissão técnica de “El Jefe” Juan Pablo Vojvoda.