OPINIÃO: Não fomos, mas logo podemos ser

A última imagem do Fortaleza na Copa Sul-Americana não é a que fica. Não, Tricolor, não pense dessa maneira. A lembrança que marca esta torcida é a de uma campanha histórica, que levou nossa região a um feito continental nunca antes alcançado. Não fomos campeões, mas logo podemos ser.

Pense no Castelão cheio, entupido, com lindos mosaicos nas cores vermelho, azul e branco. Significado de fé e vida. A perda da final é triste, fez muita gente chorar. Frustração enorme, mas não é o fim. Pelo contrário, a vida segue e novas oportunidades surgirão.

O Fortaleza não está nesse “final”, está no crescimento que tem maravilhado a imprensa, os dirigentes e até torcedores de outros clubes nos últimos anos. Não chegamos a essa decisão por acaso, foi fruto de um trabalho sólido e firme, diferente da maioria que a gente vê por aí.

Não tem como tirar essa tristeza do rosto nos tricolores nos próximos dias. Não é fácil. É um processo. Perder machuca, dilacera, mas o Leão há muito tempo não é mais aventureiro no esporte e sabe o caminho das pedras. Como disse o presidente Marcelo Paz, “Quem está sempre chegando uma hora ganha”.

ÚLTIMA JANELA DE TRANSFERÊNCIAS DO FORTALEZA

Com a contratação de Imanol Machuca junto ao Unión Santa Fé, o Leão garantiu o seu quinto reforço na atual janela de transferências. O argentino se junto ao atacante Marinho, ex-Flamengo, o lateral-esquerdo Escobar, ex-UD Ibiza, da Espanha, o zagueiro Tobias Figueiredo, ex-Hull City, da Inglaterra, e o volante Pedro Augusto, ex-Tondela, de Portugal.

Os cinco novos jogadores do Fortaleza para a disputa do mata-mata da Copa Sul-Americana e sequência da Série A do Campeonato Brasileiro são considerados “oportunidades de mercado” e “reforços pontuais” para o elenco de atletas à disposição da comissão técnica de “El Jefe” Juan Pablo Vojvoda.