Apesar de não ser o caso do Fortaleza, nos últimos anos, as “SAF” se tornaram cada vez mais comuns no Brasil e, para alguns dos principais clubes do país, a implementação deste modelo de gestão baseado em investimentos externos surgiu como uma forma de arcar com grandes dívidas e elevar seus orçamentos. Marcelo Paz, CEO do Tricolor do Pici, concedeu entrevista exclusiva ao podcast Máquina do Esporte, na última quinta-feira, 31, e comentou sobre uma possível futura venda da SAF do Leão.
Marcelo Paz abre o jogo sobre futuro da SAF do Fortaleza
“Viramos SAF por opção e não por necessidade. Não tivemos que vender de qualquer maneira para ter dinheiro, foi mais para se adequar a uma nova realidade do mercado, estar apto para receber investimento e escolher quem será o investidor, principalmente quem. O ‘quem’ é mais importante que o ‘quanto’. Estamos pronto, ouvindo um pouco mercado, com paciência. É um SAF diferente. Até o momento, sem aporte de capital“, declarou Marcelo Paz.
No Fortaleza, a SAF seria diferente dos projetos de Botafogo, Bahia, Vasco e Cruzeiro, que passaram a ter “donos”, ou sócios majoritários com oferta de orçamentos maiores ou quitação de dívidas. As decisões executivas e o controle serão mantidos dentro da instituição e tem como referência a gestão do Bayern de Munique-ALE, um dos principais clubes do mundo.
“Nosso modelo, que desejamos, é de vender entre 15 e 20% de nossas ações. É o que idealizamos. Trazer um parceiro minoritário, escolher muito bem quem é esse parceiro. De preferência que seja alguém que possa agregar a gestão, não só dinheiro. Por exemplo, um grupo que tenha especialização em mídia, que transforme o Fortaleza em uma máquina de gerar mais receitas, patrocínio, relação com torcedor“, completou Paz.
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