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OPINIÃO: Ansiedade, desfalques e soluções para a estreia do Fortaleza na Libertadores

Foto: Marcelo Endelli.

Está se aproximando o jogo mais aguardado do começo de ano do Fortaleza: o mata-mata da Pré-Libertadores, contra o Deportivo Maldonado, do Uruguai. O jogo de ida ocorre na próxima quinta-feira, 23, no exterior; enquanto a partida de volta, na Arena Castelão, será realizada exatamente uma semana depois.

Ansiedade e nervosismo são sentimentos naturais para o momento. Por mais que atletas busquem se esforçar todos os dias, alguns os deixam com mais vontade. Sabemos disso, pois é o caso de jogos da Libertadores. Assim, é necessário estar com o psicológico em dia para ter a tranquilidade para jogar bem.

Porém, outra questão nos preocupa para o confronto: a quantidade de desfalques que tem surgido. Além de Emanuel Brítez e Yago Pikachu, que não podem jogar por suspensão, outros jogadores se lesionaram e não devem conseguir atuar, como é o caso de Lucas Crispim, Moisés e Pedro Rocha. Semanas atrás, escrevi aqui sobre a importância de um elenco robusto. Percebe-se agora.

Desse modo, o técnico Juan Pablo Vojvoda precisará fazer ajustes táticos em sua equipe. Como Pikachu, seu principal ala-direita e homem de confiança, não poderá atuar, pode-se pensar que o tradicional 3-5-2 não é o esquema apropriado para uma das partidas mais importantes de toda a temporada.

Além disso, Moisés e Pedro Rocha, os dois pontas titulares que atuam pelo lado esquerdo, são desfalques confirmados e não jogam contra o clube uruguaio. Só temos Guilherme, que ainda nem estreou, para a função. Deve-se refletir se vale preconizar essa posição na escalação. “El Jefe” terá que se reinventar para encontrar soluções. Não será fácil, mas o torcedor tricolor que conhece seu trabalho confia no técnico argentino.

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