Na tarde desta terça-feira, 8, mais um episódio de racismo aconteceu no mundo do futebol. Na partida envolvendo Paris Saint-Germain e Istanbul Basaksehir, pela Liga dos Campeões da Europa, um membro da comissão técnica da equipe turca sofreu racismo por parte do quarto árbitro da partida, Sebastian Coltescu.
A partida entre os clubes europeus foi suspensa, pois os jogadores das equipes se recusaram a jogar, mesmo após a UEFA ter ensaiado um retorno do jogo depois do ocorrido. A repercussão levou diversos clubes e personalidades do meio futebolístico se posicionaram à respeito. Com isso, o Fortaleza também se manifestou através das redes sociais.
Na publicação, o Fortaleza afirmou que “não basta não ser racista, tem que ser antirracista” e também se mostrou apoiador ao clube turco.
Recentemente, antes da partida contra o Corinthians na última rodada do Campeonato Brasileiro, os jogadores negros do Fortaleza, como Bergson, Tinga e David, entraram em campo com alvo no lugar das tradicionais listras tricolores nas costas. O movimento adotado pelo clube tricolor foi intitulado “Alvos do Racismo”.
A ação foi criada e desenvolvida pela HavasPlus e colocada em prática pelo Fortaleza. De acordo com o último relatório do Observatório da Discriminação Racial no Futebol, as ocorrências de injúria racial dentro do universo do futebol em 2019 cresceram 27,2%, se comparadas com 2018.
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