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Foto: Mateus Lotif/FEC.

Apresentado pelo Fortaleza, Renato Paiva faz declaração surpreendente: “Quem não fizer isso, não vai jogar”

Definido como o substituto de Juan Pablo Vojvoda no Fortaleza, o técnico Renato Paiva foi apresentado oficialmente pelo clube nordestino na tarde desta sexta-feira, 18. O português, que já promoveu as suas primeiras atividades no Pici, foi questionado sobre diferentes assuntos durante a entrevista coletiva e manteve a mesma sinceridade que o caracterizou no Bahia e Botafogo.

Renato Paiva é apresentado oficialmente pelo Fortaleza

Fortaleza Renato Paiva
Foto: João Pedro Oliveira/O POVO.

Vamos precisar de tempo, do tempo necessário. Temos que ser criteriosos, colocar as nossas ideias. Não são melhores, nem piores que a de Vojvoda, são apenas diferentes. Quem vê meus números, vê uma equipe que ataca, que propõe, que procura o gol, que busca recuperar a posse da bola, que tenta ser equilibrada. Não vamos sempre fazer a mesma coisa, vai depender do jogo“, afirmou Renato Paiva.

O Fortaleza anunciou oficialmente a contratação do técnico Renato Paiva na tarde da última quinta-feira, 17. O português está fechado com o Leão até dezembro de 2026 e chega ao Pici acompanhado de Ricardo Dionísio, Miguel Santos e Rui Tavares, seus auxiliares técnicos.

Para mim, é inegociável ter atitude. Nenhum treinador do mundo pode obrigar seus jogadores a ganhar, mas posso obrigá-los a querer ganhar. E hoje em dia, no futebol moderno, há uma coisa inegociável: que é correr, lutar. São bases inegociáveis para que técnica e tática funcionem na equipe. E quem não fizer isto, não vai jogar. Essa é a minha mentalidade. Isso, para mim, nesta nova história, é inegociável. Meu compromisso com a torcida é: aquele que não correr, eu tiro“, decretou o novo treinador do Fortaleza.

Renato Paiva fará a sua estreia pelo Fortaleza no próximo sábado, 19, em jogo contra o Bahia, válido pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro. Aos 55 anos, o “Mister” tem a missão de fazer com que o Fortaleza deixe a zona de rebaixamento da Série A e, para isso, precisa retomar a competitividade que marcou as campanhas anteriores do clube na elite do futebol nacional.

Gosto de ter uma coluna dorsal na minha equipe. Isso os jogadores têm que conquistar. O treino é fundamental para eles me indicarem que querem jogar. Digo sempre o mesmo para eles. Quem faz os 11 não é o treinador, é em função do que eles fazem nos treinos e nos jogos. (É preciso) Analisar sempre o pós-jogo, como eles (jogadores) estão em questões físicas e biológicas. Não vale a pena arriscar se há possibilidade de lesão“, completou Renato Paiva.

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