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Uniforme da Copa do Nordeste é o primeiro lançado pelo Fortaleza
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Uniforme – Fortaleza prepara lançamento de nova camisa

A temporada de 2022 de Fortaleza, Ceará e Ferroviário não será agitada só dentro de campo. Fora dele, os três maiores do Estado preparam um calendário com lançamentos de uniformes. Com marcas próprias, a Vozão, a T33 e a Leão 1918 são responsáveis por todo o processo, da fabricação à distribuição.

O trio deve produzir, nos próximos meses, até seis modelos de camisas, considerando o importante elo gerado entre torcedores e clubes. Ceará e Fortaleza não informaram o montante arrecadado com a venda de camisas no ano passado e nem a perspectiva para 2022. Mas a projeção para 2021 era de R$ 14,4 milhões e R$ 7 milhões, respectivamente.

Em 2020, o Vovô embolsou R$12 milhões com a vendagem de 126 mil camisas. Já o Tricolor vendeu 130 mil e colocou R$ 9 milhões na conta. São valores brutos, sem considerar gastos com despesas. 

Com marca própria recém-criada, o Ferroviário se reorganiza financeiramente para começar a lucrar com as peças, mas comunica que a pandemia prejudicou bastante os ganhos. Por isso, a renda dos últimos dois anos foi quase inexistente.

Uniforme da Copa do Nordeste é o primeiro lançado pelo Fortaleza
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Os clubes colocam à disposição do consumidor não só o material de linha e de campo, mas também camisas de viagem, da comissão técnica, de treino, passeio e outras. O trio informou também que não há um destino específico da renda, ficando a critério das necessidades de cada um. 

Ao todo, no último ano, o Tricolor do Pici lançou 11 peças no ano passado. São elas: Tradição, Luar e Sertão (CNE) com uma de linha e três de goleiro, duas de Outubro Rosa, duas da Cinq, linha e goleiro, e Glória Eterna. O clube não informou qual dos itens foi o mais vendido. A próxima novidade no enxoval tricolor será divulgado pouco antes da estreia na Copa do Nordeste 2022.

VEJA QUANTO O FORTALEZA JÁ INESVTIU EM CONTRATAÇÕES

A ascensão nacional do Fortaleza Esporte Clube nos últimos anos teve reflexos em diversas frentes no Pici e sacramentou uma mudança de mentalidade no mercado: o Leão se firmou como um “time comprador”. Em menos de um ano, investiu cerca de R$ 15 milhões na aquisição de jogadores.

O montante é fruto da organização financeira da atual gestão, liderada pelo presidente Marcelo Paz. Com orçamentos recordes a cada temporada, a diretoria executiva destina cotas para a compra de direitos econômicos de atletas, sempre respeitando o limite orçamentário previsto anualmente.

Assim, no recorte temporal, conseguiu acordos importantes para o ganho técnico imediato e a projeção futura de retorno do investimento aos cofres leoninos. Ao todo, 13 jogadores firmaram vínculos em definitivo. Apesar de agentes livres, os atletas estrangeiros apresentaram custos.

INVESTIMENTO DO FORTALEZA EM JOGADORES DESDE 2021:

  • Marcelo Benevenuto (Botafogo): R$ 4,5 milhões.
  • Moisés (Ponte Preta): R$ 3,05 milhões.
  • Edinho (Atlético-MG): R$ 1,5 milhão.
  • Ángelo Henríquez (Universidad de Chile-CHI) e Depietri (Santamarina-ARG): R$ 1,5 milhão.
  • Landázuri (Independiente Del Valle-EQU) e Ceballos (Deportes Quindío-COL): R$ 1,5 milhão.
  • Matheus Jussa (Oeste-SP): R$ 1 milhão.
  • Ronald (Juventus-SC): R$ 1 milhão.
  • Nathan (Athletic-MG): R$ 300 mil.
  • Habraão (Coritiba): R$ 250 mil.
  • Igor Torres (Taboão da Serra-SP): R$ 200 mil. 
  • Hércules (Atlético-CE): R$ 200 mil.

Nos casos do zagueiro colombiano Brayan Ceballos e do atacante argentino Depietri, por exemplo, o Fortaleza desembolsou pagamento em dólar por conta do training compensation, um mecanismo da Fifa para beneficiar as equipes que atuaram na formação daqueles jogadores.