OPINIÃO: A linha tênue entre gratidão e competitividade

Entre os maiores ídolos de toda a história do Fortaleza Esporte Clube, é inquestionável que Tinga não vive um bom momento com a camisa vermelha, azul e branca. Para além das conquistas, das vezes que o capitão do Tricolor de Aço representou a torcida dentro das quatro linhas, dos fins de tabus, dos feitos inéditos, o lateral-direito vem apresentando um nível técnico abaixo da grande maioria de seus companheiros e isso preocupa.

Tinga é considerado um dos maiores ídolos da história do Fortaleza

A chegada de Eros Mancuso ao Fortaleza, um dos maiores investimentos realizados pelo clube nordestino nos últimos anos, já disse muita coisa sobre a inconsistência na lateral direita. Apesar de ser uma das principais referências do elenco comandado pelo técnico Juan Pablo Vojvoda, Tinga precisa intensificar ainda mais a sua preparação para os próximos desafios da temporada se quiser retomar as atuações que já o consagraram no Leão.

A linha entre a competitividade e a gratidão não poderia ser mais tênue quando se trata de Tinga. Apesar de tantas alegrias vividas no clube, o camisa 2 chegou até mesmo a ser o responsável por derrotas recentes do Fortaleza. É difícil para o torcedor reconhecer que um grande ídolo talvez já não tenha mais espaço na equipe titular, mas faz parte do futebol e isso não muda em nada a história construída por Guilherme de Jesus da Silva no Tricolor de Aço.

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