É normal que, quando se pense em uma equipe de futebol, surja a ideia de 11 jogadores titulares. São eles que, de início, têm o protagonismo do jogo. Entretanto, em um calendário de múltiplas competições e inchado como é o brasileiro, uma onzena de qualidade não é o suficiente. Não basta ter time, é preciso possuir um elenco robusto.
No último sábado (14/01), o atacante Moisés se lesionou na partida contra o Iguatu. Ficará sem poder jogar por 60 a 90 dias, segundo informações do clube. Tempo considerável. Seria bastante preocupante se estivéssemos falando do Fortaleza de alguns anos; hoje, não mais. O patamar do Tricolor cresceu e agora há mentalidade e condições para montar um plantel com mais opções, sem cair tanto a qualidade na necessidade de trocar peças.
Para a ponta-esquerda, posição em que Moisés atua, o Leão tem Pedro Rocha e Romarinho. Além disso, especula-se a contratação de mais um jogador para reposição. Se isso acontecesse na temporada passada, algumas das opções seriam Igor Torres e Valentín Depietri. Com todo respeito à carreira dos atletas, mas é notória a diferença de confiança sentida pelo torcedor.
Essa realidade também é verificada em outras posições. Na lateral-direita, Dudu vem com status de ter sido observado pela Seleção Brasileira para disputar vaga com o ídolo Tinga. Na função de centroavante, há Sílvio Romero, Thiago Galhardo, Gustavo Coutinho e o badalado Martín Lucero.
Em suma, um elenco robusto e com opções variadas é terreno fértil para Vojvoda promover suas variações táticas como bem entender e segurar as pontas em casos de desfalques por lesões ou suspensões. Se terá sucesso, ninguém pode prever. Mas o cenário propício para o êxito tende a ser esse.
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