OPINIÃO: Comemoremos, mas sigamos com o sinal de alerta ligado

Esta semana tem sido de muita festa para a torcida do Fortaleza. O Tricolor eliminou o Libertad-PAR e está nas quartas de final da Copa Sul-Americana 2023. Histórico, digno de bastante comemoração. Porém, nem tudo são flores: devemos seguir com o sinal de alerta ligado.

O desempenho do Fortaleza deixou muito a desejar, mais uma vez. No primeiro tempo, fomos dominados pelo adversário. Poderíamos ter saído para o intervalo com desvantagem maior. Faltou organização e técnica, como tem acontecido nos últimos jogos do Brasileirão.

No segundo tempo, o time melhorou e mostrou gana para buscar a classificação. Porém, faltava conjunto. Não à toa que decidimos a partida apenas com um gol de bola parada do Marinho. A maioria dos jogadores que começaram o jogo não esteve em uma boa noite, com honrosas exceções de atletas como Bruno Pacheco, Zé Welison e Imanol Machuca.

É justo e legítimo que o torcedor comemore uma classificação histórica. Porém, também é importante ter noção da realidade. O Fortaleza precisa melhorar bastante se quiser fazer uma boa campanha na Série A e sonhar com um título da Sul-Americana. Sabemos que temos material humano para isso, mas no futebol os processos às vezes podem ser mais complexos do que somos capazes de perceber.

MERCADO DE TRANSFERÊNCIAS DO FORTALEZA

Com a contratação de Imanol Machuca junto ao Unión Santa Fé, o Leão garantiu o seu quinto reforço na atual janela de transferências. O argentino se junto ao atacante Marinho, ex-Flamengo, o lateral-esquerdo Escobar, ex-UD Ibiza, da Espanha, o zagueiro Tobias Figueiredo, ex-Hull City, da Inglaterra, e o volante Pedro Augusto, ex-Tondela, de Portugal.

Os cinco novos jogadores do Fortaleza para a disputa do mata-mata da Copa Sul-Americana e sequência da Série A do Campeonato Brasileiro são considerados “oportunidades de mercado” e “reforços pontuais” para o elenco de atletas à disposição da comissão técnica de “El Jefe” Juan Pablo Vojvoda.