A segunda janela de transferências de 2023 está cada vez mais próxima e o Fortaleza já intensificou os trabalhos nos bastidores para suprir as principais carências do elenco de jogadores à disposição do técnico argentino Juan Pablo Vojvoda. Depois de oficializar a maior venda da história do futebol nordestino, o Leão terá a reposição de Moisés como uma das prioridades na reabertura do mercado, em julho.
Savarino, Rotondi, Marinho, Breno Lopes… O Fortaleza segue em busca de um atacante que esteja dentro do perfil procurado pelo clube: um ponta de velocidade, driblador e incisivo. Para além disso, o Leão deve procurar um jogador que não apenas some gols e assistências, mas que venha a se firmar como titular absoluto e faça a diferença na equipe de Vojvoda.
Ainda não há nada definido, mas uma coisa é certa: o Fortaleza não pode errar na próxima janela de transferências. É fundamental que o clube não se precipite e acerte a contratação de um “novo Júnior Santos”. A reposição de Moisés tem que seguir exatamente o mesmo exemplo do que o camisa 21 foi para a saída de David. Não há espaço para erros em um momento tão crucial da temporada e, diferente da campanha de recuperação de 2022, o Tricolor de Aço tem em mãos o maior orçamento de sua história para reforçar o elenco em busca de objetivos ainda maiores como uma final de Sul-Americana.
Sobre a lateral esquerda, um dos maiores problemas do Leão nesta primeira parte da temporada, Lucas Esteves não mostrou a que veio e Lucas Crispim, improvisado, também não conseguiu atuar e alto nível na posição. Bruno Pacheco, portanto, tornou-se o titular absoluto e acabou sobrecarregado, chegando até mesmo a ser poupado pelo desgaste causado pela sequência de jogos. Para tentar solucionar a situação, o clube do Pici encaminhou a contratação de Gonzalo Escobar, o mais novo gringo do Fortaleza, que chegará ao Pici em julho para oferecer competição ao camisa 6 tricolor.
Ademais, a única outra posição da equipe tricolor que ainda pode precisar de uma nova contratação é o meio-campo, por conta da possibilidade de Hércules deixar o clube rumo à Europa. Nesse caso, faz-se necessário que Fortaleza busque uma reposição para o talentoso volante de 22 anos. Para o torcedor, só resta ter fé em mais um trabalho de alto nível do clube que não tem decepcionado desde que retornou à elite do futebol nacional.
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Cada vez mais próximo da abertura da próxima janela de transferências, o Fortaleza segue trabalhando nos bastidores para definir um substituto para Moisés, a maior venda da história do futebol argentino e um dos principais jogadores do clube desde que o técnico Juan Pablo Vojvoda assumiu o comando técnico do Tricolor de Aço.
Entretanto, encontrar uma reposição para Moisés promete ser um desafio dos grandes. Nos últimos dias, o Fortaleza iniciou as tratativas pelas transferências de Jefferson Savarino, do Real Salt Lake-EUA, e Carlos Rotondi, do Cruz Azul-MEX. No entanto, de acordo com informações do conceituado jornalista argentino Cesar Luis Merlo, o Tricolor do Pici não será o próximo da destino de nenhum dos dois atacantes sondados.
Em relação a Savarino, as negociações entre Fortaleza e o ex-atacante do Atlético-MG pareciam avançar cada vez mais para um desfecho positivo, porém, ao que parece, o camisa 10 do clube norte-americano não possui nenhuma intenção de retornar ao futebol brasileiro no momento atual de sua carreira. Rotondi, por sua vez, recebeu uma proposta oficial do Leão para vestir a camisa vermelha, azul e branca por meio de empréstimo com opção de compra fixada, mas o time mexicano deseja vender o argentino somente em definitivo e os valores são considerados altos para os padrões do Tricolor.
O Fortaleza negociou 90% dos direitos econômicos de Moisés junto ao Cruz Azul por um valor recorde de R$ 24,5 milhões, o que significa que o Tricolor de Aço irá permanecer com 10% do passe do jogador de 26 anos. Com uma proposta em mãos que oferecia um salário de aproximadamente R$ 600 mil mensais, a saída de Moisés antes do final da temporada era praticamente inevitável. Defendendo a camisa do Leão, o atacante entrou em campo em 85 oportunidades, marcou 21 gols e distribuiu nove assistências.
VOCÊ VIU? Em busca dos 50 mil sócios, Fortaleza vive estagnação desde o início da temporada
A discussão sobre o maior time do Nordeste é motivo de longos debates e questionamentos por parte de torcedores do Fortaleza, Sport, Bahia e Ceará, principalmente, mas todos os demais clubes da região e suas respectivas torcidas sempre possuem algo a falar sobre o assunto. Entre os principais argumentos, o número de sócios-torcedores é tema de frequente disputa não apenas no futebol cearense, mas em todo o Brasil.
No caso do Fortaleza, com a conquista da classificação para a Libertadores na última temporada, o número de associados ultrapassou os 40 mil. Após o anúncio da renovação do técnico Juan Pablo Vojvoda, o Leão promoveu o lançamento de promoções para renovações e novas adesões visando a meta de 50 mil, mas os números acabaram estagnando. Atualmente, o clube do Pici conta com 41.710 sócios.
Independente das últimas campanhas promovidas pela diretoria do Fortaleza, o clube ainda não conseguiu sequer chegar à marca de 45 mil sócios. Atualmente, o Leão ainda necessita de novas alternativas para adesões e maior efetividade de seu programa se quiser se reaproximar do Bahia, seu grande rival nordestino na Série A do Campeonato Brasileiro, que já alcançou 50 mil sócios-torcedores e lidera os números entre todas as equipes do futebol nordestino.
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