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OPINIÃO: A relevância da preparação física para o Fortaleza

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Luis Azpiazu, preparador físico do Fortaleza. Foto: Reprodução/Fortaleza EC

É de conhecimento público que o futebol atual é mais físico do que nunca. O brasileiro, principalmente, devido à quantidade absurda de competições e jogos no calendário. O Fortaleza, por sua vez, já fez 32 jogos no ano. E ainda estamos na primeira quinzena de maio.


Nesse contexto, faz-se necessário que exista uma gestão muito boa da preparação física dos atletas. Normal que surjam lesões por pancadas e fatalidades, mas é importante que as melhores decisões sejam tomadas para que os jogadores não sintam tanto a sequência de partidas e viagens. Algumas contusões por infortúnio podem acontecer, mas as decorrentes de desgaste muscular são evitáveis.

Por esse prisma, o trabalho do preparador físico Luis Azpiazu, integrante da comissão técnica do técnico Juan Pablo Vojvoda, é digno de aplausos. Diferente de outras temporadas, o Tricolor de Aço quase sempre chega ao final dos jogos com uma boa intensidade, justo quando outros times cansam.

Vejamos bem: na goleada por 6 a 1 contra o Estudiantes de Mérida na Copa Sul-Americana, o Fortaleza fez 4 gols nos últimos 20 minutos. Na Copa do Brasil, triunfo pelo mesmo placar sobre o Águia de Marabá: três gols nos 15 minutos finais. Pelo Campeonato Brasileiro da Série A, mais dois gols nos últimos 15 minutos no 3 a 0 contra o Coritiba.

Essa análise de estatísticas mostra que o time treina e é preparado para chegar aos finais de jogos inteiro fisicamente, com energia para empreender intensidade quando os adversários já não têm o mesmo vigor. Isso, em um futebol de calendário cada vez mais inchado, é um dos fatores que mais faz diferença no resultado final.

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