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OPINIÃO: Saibamos viver o que é uma noite de Libertadores

Fortaleza mosaico
Foto: Kely Pereira/AGIF.

Hoje é um jogo importante para nossa temporada e marcante para nossa história. O Fortaleza enfrenta, nesta quinta-feira (9) às 19h, o Cerro Porteño/Paraguai pela Copa Libertadores. A partida é decisiva para o decorrer do ano, pois definirá qual competição continental iremos disputar em seguida. Isso interfere na receita e, com isso, nos investimentos do clube.

Independente do ânimo que a torcida se encontra após ter perdido o Clássico-Rei no último domingo, é preciso ter a dimensão do que o momento atual representa. Temos, pelo segundo ano seguido, um privilégio raro em toda a história do futebol nordestino: representar o país jogando contra os gigantes do continente. O adversário representa o valor disso: o time paraguaio já disputou a Libertadores por mais de 40 vezes. Tem a camisa pesada.

Apesar da tradição do oponente, o Tricolor precisa entrar em campo tendo ciência do seu potencial e da sua qualidade. O time tem que entrar totalmente focado, em ritmo intenso, tal qual contra o Deportivo Maldonado na semana passada. Em 2022, tudo nesse torneio era novo e assustador. Agora, não mais. Nós já fazemos parte disso e entendemos os processos.

A torcida, por sua vez, tem a missão de empurrar o Leão durante os 90 minutos, para criar uma atmosfera propícia para as coisas darem certo. Chegou o momento de deixar as diferenças de lado e impressionar o continente inteiro, como já fizemos tantas outras vezes. Enfim, saibamos viver o que é uma noite de Libertadores. Muitos jamais tiveram essa oportunidade.

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