A partida disputada pelo Fortaleza na noite de ontem (26/4), contra o Águia de Marabá, pelo segundo jogo da terceira fase da Copa do Brasil, foi o jogo menos importante para a torcida tricolor em muito tempo. Como o Leão havia ganhado a ida por 6 a 1, não tinha muito o que decidir no Estádio Mangueirão. Porém, houve um propósito importante: mostrar a importância de um banco de reservas qualificado.
O Tricolor de Aço completou, durante as últimas semanas, uma sequência dura fora de casa: três jogos longe da capital alencarina. O percurso Buenos Aires-Curitiba-Belém do Pará foi de uma quilometragem absurda em um curto espaço de tempo. E o Leão conseguiu todos os objetivos: venceu as três partidas.
Em meio a esse contexto, o clube teve lesões de jogadores importantes: Galhardo não jogou em nenhuma das ocasiões e Lucero saiu machucado do jogo contra o San Lorenzo. Isso sem falar de desfalques que se estendem por mais tempo, como o goleiro João Ricardo e o atacante Pedro Rocha.
Mesmo assim, o Fortaleza mostrou que, além de ter um bom time, possui um banco qualificado. Ontem, por exemplo, Vinícius Zanocelo entrou como titular pela primeira vez para marcar seu gol de estreia pelo Leão. O goleiro Maurício Kozlinski debutou na meta leonina e mostrou segurança, apesar de não ter sido muito exigido pelo adversário.
Em um futebol como o atual, o jogo é cada vez mais coletivo. Por isso, é importante ter opções que agreguem, seja tática, física, mental ou tecnicamente. Claro que o elenco do Fortaleza tem suas deficiências, não é um “mar de rosas”. Porém, a qualidade do nosso banco de reservas chama atenção.
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