Visando aumentar a sua competitividade, Fortaleza pode virar SAF em 2023 e negociar 15% das ações

O Fortaleza tem conseguido realizar uma administração exemplar dos seus recursos nos últimos anos, sempre apresentando um time competitivo e fazendo campanhas consistentes no Campeonato Brasileiro e outros torneios relevantes. No entanto, o clube mira voos mais altos, e a diretoria executiva do Leão do Pici tem cogitado a possibilidade de criar uma SAF (Sociedade Anônima de Futebol) para o ano que vem. 

            Para tal, seria contratado um banco de investimento profissional e especializado na SAF, provendo então a negociação das ações do clube tanto para o mercado nacional quanto para o exterior. Dessa forma, o Fortaleza espera aumentar a arrecadação de recursos e consequentemente elevar a competitividade do seu elenco nos torneios nacionais e do exterior, como a Libertadores e o Brasileirão. Essas competições estão entre as mais prestigiadas pelo público tupiniquim e, além de atrair a atenção de torcedores de todo o país, também movimentam os sites que aceitam picpay. Com isso, os usuários dessas plataformas podem utilizar um aplicativo prático e rápido para realizar seus depósitos, tendo acesso a uma boa variedade de bônus, promoções, odds aumentadas e outras facilidades.

            O que se sabe

            Pelo que foi revelado até aqui, a diretoria do Leão do Pici espera manter o controle sobre as principais decisões relacionadas à gestão do clube, e esperam abrir a possibilidade para que os torcedores adquiram os ativos da SAF.

            Mas, para que isso ocorra, é necessário que uma mudança de estatuto seja feita através Conselho Deliberativo, que contará com uma votação dos sócios do clube. Disto isto, até aqui toda a medida de transformar o Fortaleza em uma SAF é apenas uma das ideias cogitadas pela diretoria do clube para arrecadar recursos.

            Como sabemos, a legislação atual vigente no país permite que o Leão do Pici crie uma SAF, mas como dissemos anteriormente, uma alteração deve ser aprovada e realizada nos estatutos do clube, já que o time é considerado uma “Instituição Sem Fins Lucrativos”. Atualmente, a equipe tem se destacado no cenário nacional pela sua gestão profissional, dívidas controladas e boa administração esportiva, no entanto, não tem um investidor que aporte milhões no clube, sendo a SAF a única alternativa legal para tal.

            Caso o Fortaleza siga por essa vertente, provavelmente o seu destino será um pouco diferente do Cruzeiro, Vasco da Gama e Bahia, que negociaram a maioria das suas ações e passaram a ter donos ou sócios majoritários. Para tal, fizeram investimentos milionários para quitarem as dívidas contraídas por esses clubes ao longo dos anos.

            Pensamento ocorre há algum tempo

            Em novembro deste ano, o presidente do Leão do Pici, Marcelo Paz, comentou sobre o modelo empresarial da SAF e disse que o clube estaria de olho nas mudanças que o futebol tupiniquim tem apresentado ultimamente. “SAF é um tema muito palpitante no futebol brasileiro. Temos casos mais emblemáticos de Botafogo, Cruzeiro e Vasco. Tem um que ninguém fala, que é o América-MG, porém ainda não vendeu as ações. O Bahia está completando agora, ainda não virou, mas vai virar. Uma coisa é criar SAF e outra é vender as ações. Fortaleza está atento a esse movimento, mas não fizemos nenhuma ação de virar SAF ou vender ações. Estamos observando, entendendo, sabendo como funciona, mas não demos nenhum passo efetivo”, disse o mandatário na época.             O presidente ainda destacou que só viria dinheiro para os clubes brasileiros de fora se houver a SAF, já que atualmente nenhum investidor irá realizar um aporte em uma equipe se não for a partir da aquisição de ações. Segundo Paz, o Leão do Pici estaria atento a todas as mudanças do mercado e qualquer decisão importante sobre o futuro do clube seria discutido com a sua torcida.